PLUTÃO ALMADIÇÃO
“Plutão e a Jornada Evolutiva da Alma“ é o nome de um livro de Jeff Green que pude ler logo quando iniciei os estudos em Astrologia. Plutão é um arquétipo de profundidade, atua nas profundezas do ser e por muito tempo. É algo que não te larga, uma energia que insiste e insiste e insiste? Normalmente nos defrontamos com ele quando assuntos muito importantes estavam sendo ignorados por muito tempo. Quando a nossa vida se submeteu a uma simples repetição, a uma mecanização de atitudes. Muitas vezes não nos damos conta de como fomos nos esquecendo, de quanto perdemos o contato, a ponto de nos transformarmos numa máquina vazia. Uma máquina que facilmente é manipulada pelo meio.
Plutão fica muitos anos andando por um signo e costuma criar choques muito duros que nos deixam atônitos, sem norte, sem contexto no meio do tempo. É aquele baque onde você perde tudo, quando você sai do alto mar e é jogado aos duros rochedos na costa do continente tendo que se agarrar nas pedras e se puxar para a terra.
Agora em Capricórnio o trabalho de resgate da alma é imenso! A estrutura criada ao longo do tempo esvaziou completamente os corpos de suas almas. Ouve-se um eco assustador nesse espaço vazio e ali retumba o mais profundo medo. Tudo parece sem vida, ou adormecido, anestesiado pelo tempo, em estado de impotência. Somos, agora, colocados em contato com esse cenário interno. As mais terríveis assombrações nos vem à mente, nos atormentam. Seremos capazes de fazer a travessia? O que nos espera? Um vírus invisível funciona como o plutônio da bomba atômica e é detonado no espaço cotidiano de nossas vidas nos empurrando de volta para nossas casas, a morada da alma. Precisamos recriar alma nesse sistema emperrado, como? De que forma essa alma retorna? Cada um vai ser o seu próprio despertador, se autorizar, ressuscitar o seu ser. Será necessária uma profunda honestidade emocional, um profundo desapego, saber resignificar as perdas que certamente virão. E não serão mudanças banais, mas alterações drásticas, basta ver o cenário que se formou em poucos meses de crise aguda. A zona de conforto desapareceu, a sala vip desmoronou, estamos sob o mesmo céu infectado. A cadeia sistêmica construída apresenta-se abalada em toda a sua extensão, todos sentem e precisam mudar. O mundo já parou! Agora a questão é o que preciso mudar mesmo? Não há protelação possível, é preciso encerrar um processo e voltar a apropriar-se da sua alma para poder reconhecer a alma no outro. Isso dá inicio a um novo sentido de viver, de uma nova Vida nesta vida.
Certamente a questão financeira vai ser modificada. Isso significa que vou ter que rever a minha própria imagem social, como ela foi construída, em que está assentada. Sair da artificialidade, compreender que é preciso sustentar todo o corpo, não apenas a imagem, mas um corpo que possui alma. Ficar mais presente, com menos apegos a protocolos e cerimoniais de preencher o tempo. Não há porque preencher tempo, na medida em que estamos mais inteiros ali no espaço do próprio corpo. Não há do que se envergonhar porque essa vergonha era atrelada a aspectos vazios, a necessidades artificiais que passaram a ser exigidas como credenciais de idoneidade. A idoneidade atual passa pela integração e reconhecimento das sombras pessoais e do compartilhamento das dores reais do crescimento. Passa pela percepção mais humana de que determinadas pressões exercidas sobre nós não passavam de exigências artificiais e vaidosas que tentávamos cumprir e que não preenchiam nossas entranhas. Assim ficávamos com a sensação de falta, de nunca estarmos nutridos, de estarmos sempre devendo algo.
Plutão passando por Capricórnio pergunta-nos se temos interesse real na Vida?Se conseguimos enxergar a Natureza da qual dependemos e somos parte? Se podemos nos interessar por outra forma de produtividade que contemple e respeite um ser mais inteiro e com alma?
“Plutão e a Jornada Evolutiva da Alma“ é o nome de um livro de Jeff Green que pude ler logo quando iniciei os estudos em Astrologia. Plutão é um arquétipo de profundidade, atua nas profundezas do ser e por muito tempo. É algo que não te larga, uma energia que insiste e insiste e insiste? Normalmente nos defrontamos com ele quando assuntos muito importantes estavam sendo ignorados por muito tempo. Quando a nossa vida se submeteu a uma simples repetição, a uma mecanização de atitudes. Muitas vezes não nos damos conta de como fomos nos esquecendo, de quanto perdemos o contato, a ponto de nos transformarmos numa máquina vazia. Uma máquina que facilmente é manipulada pelo meio.
Plutão fica muitos anos andando por um signo e costuma criar choques muito duros que nos deixam atônitos, sem norte, sem contexto no meio do tempo. É aquele baque onde você perde tudo, quando você sai do alto mar e é jogado aos duros rochedos na costa do continente tendo que se agarrar nas pedras e se puxar para a terra.
Agora em Capricórnio o trabalho de resgate da alma é imenso! A estrutura criada ao longo do tempo esvaziou completamente os corpos de suas almas. Ouve-se um eco assustador nesse espaço vazio e ali retumba o mais profundo medo. Tudo parece sem vida, ou adormecido, anestesiado pelo tempo, em estado de impotência. Somos, agora, colocados em contato com esse cenário interno. As mais terríveis assombrações nos vem à mente, nos atormentam. Seremos capazes de fazer a travessia? O que nos espera? Um vírus invisível funciona como o plutônio da bomba atômica e é detonado no espaço cotidiano de nossas vidas nos empurrando de volta para nossas casas, a morada da alma. Precisamos recriar alma nesse sistema emperrado, como? De que forma essa alma retorna? Cada um vai ser o seu próprio despertador, se autorizar, ressuscitar o seu ser. Será necessária uma profunda honestidade emocional, um profundo desapego, saber resignificar as perdas que certamente virão. E não serão mudanças banais, mas alterações drásticas, basta ver o cenário que se formou em poucos meses de crise aguda. A zona de conforto desapareceu, a sala vip desmoronou, estamos sob o mesmo céu infectado. A cadeia sistêmica construída apresenta-se abalada em toda a sua extensão, todos sentem e precisam mudar. O mundo já parou! Agora a questão é o que preciso mudar mesmo? Não há protelação possível, é preciso encerrar um processo e voltar a apropriar-se da sua alma para poder reconhecer a alma no outro. Isso dá inicio a um novo sentido de viver, de uma nova Vida nesta vida.
Certamente a questão financeira vai ser modificada. Isso significa que vou ter que rever a minha própria imagem social, como ela foi construída, em que está assentada. Sair da artificialidade, compreender que é preciso sustentar todo o corpo, não apenas a imagem, mas um corpo que possui alma. Ficar mais presente, com menos apegos a protocolos e cerimoniais de preencher o tempo. Não há porque preencher tempo, na medida em que estamos mais inteiros ali no espaço do próprio corpo. Não há do que se envergonhar porque essa vergonha era atrelada a aspectos vazios, a necessidades artificiais que passaram a ser exigidas como credenciais de idoneidade. A idoneidade atual passa pela integração e reconhecimento das sombras pessoais e do compartilhamento das dores reais do crescimento. Passa pela percepção mais humana de que determinadas pressões exercidas sobre nós não passavam de exigências artificiais e vaidosas que tentávamos cumprir e que não preenchiam nossas entranhas. Assim ficávamos com a sensação de falta, de nunca estarmos nutridos, de estarmos sempre devendo algo.
Plutão passando por Capricórnio pergunta-nos se temos interesse real na Vida?Se conseguimos enxergar a Natureza da qual dependemos e somos parte? Se podemos nos interessar por outra forma de produtividade que contemple e respeite um ser mais inteiro e com alma?