Pois agora me dou conta de que 4 planetas mudarão de signo até Junho de 2018. São planetas lentos que ficam por muito tempo em um signo. Júpiter é o mais rápido deles, fica 1 ano em cada signo, depois Saturno que fica 2 anos e meio, Kíron, que é um planetoide, fica em torno de 6 anos em alguns signos e uns 2 anos em outros devido a sua órbita muito eclíptica, e Urano que leva 7 anos para cruzar cada signo. Essa mudança de signos por estes 4 planetas terá muitas consequências diferentes. Haverá uma mudança de elemento e de polaridade. Saturno, Urano que estavam em signos de fogo/yang vão ingressar em terra/yin e Kiron que estava em água/yin ingressará em fogo/yang e Júpiter que estava em ar/yang entra em água/yin.
Saturno e Urano agora em Terra criam uma mudança muito grande de foco. Tudo fica mais no chão, mais sólido, mais concreto, mais eficiente, mais sério e responsável e substancialmente pesado e demorado. Isso será sentido em nossa relação com a natureza, o esgotamento do planeta, a falta de espaço físico para tanto lixo dos consumidores. A destruição assume uma dimensão mais alarmante e mais óbvia e sentiremos isso muito mais fortemente no clima, na qualidade do ar e das águas, em síntese na escassez de recursos diversos. Já Kiron deixa o signo de Peixes onde nos trouxe a conexão com a dor coletiva para nos trazer de volta àquilo que é nosso, pessoal, jurisdição da nossa própria alma, uma cura do ser a partir da sua própria dor. Júpiter em Escorpião amplia a visão para as nossas profundezas, facilita o processo terapêutico individual, mas também pode inflacionar, quando usado cegamente, a luta de poder e a destruição em nome de uma ideologia ou crença. Assim, parece que vamos nos defrontar, talvez pela primeira vez, com um limite bem sério, um limiar, podemos assistir atônitos a possibilidade de uma paralisia geral pelo esgotamento total do sistema. Uma falência completa do sentido de vida que estamos levando.
Para muitas pessoas isso tudo já “aconteceu”, pessoas que modificaram substancialmente sua forma de viver e trocaram o status de consumidores pelo de usuários dos recursos do planeta. Gente que paga para não se incomodar, leia-se – já não se sentem lesadas em pagar impostos porque já estão vivendo uma vida paralela, onde funcionam outros tipos de relações e práxis. Esse povo-novo, não os que fazem de conta – que ainda buscam apenas a imagem de corretos, conseguiu a duras penas, criar outro estilo de vida, mais inclusivo e aberto, mudando sua relação com grana, trabalho e tempo. E estão se dedicando de corpo e alma a uma limpeza geral do planeta, a um processo ecológico engajado e bacana de integração e resgate da natureza, da sua natureza.
A questão é que para outras tantas, muito mais numerosas, pessoas, a vida ainda está na cartilha, na automação do ser. Na reprodução de valores esgotados em si mesmos. Elas nem se quer tem a possibilidade de respirar direito, imagina em soltar de vez hábitos secularmente adquiridos! É aí que o sistema se alimenta, tenta ainda se enraizar e se manter firme. Porém o povo-novo, aos poucos vai criando a vibraçã
o necessária para equilibrar melhor a situação, gerando novas relações e um espaço maior para o questionamento necessário.