Estranho o sentimento que brota quando se fica contemplando esta nossa estranha realidade. Talvez seja o efeito pós 50 anos, 50% do percurso, quem sabe metade da vida, ou, talvez não seja nada disso. Mas, algo acontece por dentro e reflete-se fora, no que vejo pra fora dos olhos. Isso parece que acontece em algum momento, aparece. É uma atmosfera de nostalgia do futuro misturada com saudades, com percepção de si mesmo. Uma sensação muitas vezes gostosa, com uma intensidade, uma conexão com o tempo.
Vou ouvindo aqui "Puja" - Krishna Das e o tempo vai percorrendo seu caminho...chove aqui no Morro, o mantra parece acompanhar as gotas da chuva até além do seu contato com a terra, a chuva vem do céu. Aqui na Terra, o mistério segue seu curso. O planeta, sua Natureza selvagem, sua Natureza humana, a expansão do concreto cinza, a progressão da raça humana sobre tudo, e sobretudo o consumo dos recursos que não vem do céu. Para terra.Puja segue entoando o som, a chuva molha todo Morro e o silêncio é vivo.
Vivo aqui pensando, o período é raro, o momento é raro. Estar vivo agora é raro. Por onde andar se tudo aumenta? Por onde andar? Impossível não ver, menos ainda não sentir...a trajetória.
O tempo se foi....o espaço está indo...a matéria se vai porque o lugar já não é mais lugar.
Impressiona essa percepção do caminhar sem fim......em mim.
Por toda terra soa a música de um silêncio, há uma compreensão.
Serenidade é uma palavra bonita, simplicidade também.
A chuva do que é dito enxarca o recipiente que ouve, e tudo fala.
Nem tudo precisa ser ouvido, nem repetido, o esquecimento ajuda a dar o passo seguinte.
Caminhar em frente, enfrente tudo o que aparece, em seguida desaparece.
Bebe-se água do céu quando a sede aparece. A prece nos diz da condição de tempos adiantes, antes, bem antes...
O mantra continua ressoando, tudo muito mais perto, muito mais que se imaginava.
Lá, onde antes idades e autor-idades falavam, está aqui próximo.
Micro vínculos, o próximo por favor
Vou ouvindo aqui "Puja" - Krishna Das e o tempo vai percorrendo seu caminho...chove aqui no Morro, o mantra parece acompanhar as gotas da chuva até além do seu contato com a terra, a chuva vem do céu. Aqui na Terra, o mistério segue seu curso. O planeta, sua Natureza selvagem, sua Natureza humana, a expansão do concreto cinza, a progressão da raça humana sobre tudo, e sobretudo o consumo dos recursos que não vem do céu. Para terra.Puja segue entoando o som, a chuva molha todo Morro e o silêncio é vivo.
Vivo aqui pensando, o período é raro, o momento é raro. Estar vivo agora é raro. Por onde andar se tudo aumenta? Por onde andar? Impossível não ver, menos ainda não sentir...a trajetória.
O tempo se foi....o espaço está indo...a matéria se vai porque o lugar já não é mais lugar.
Impressiona essa percepção do caminhar sem fim......em mim.
Por toda terra soa a música de um silêncio, há uma compreensão.
Serenidade é uma palavra bonita, simplicidade também.
A chuva do que é dito enxarca o recipiente que ouve, e tudo fala.
Nem tudo precisa ser ouvido, nem repetido, o esquecimento ajuda a dar o passo seguinte.
Caminhar em frente, enfrente tudo o que aparece, em seguida desaparece.
Bebe-se água do céu quando a sede aparece. A prece nos diz da condição de tempos adiantes, antes, bem antes...
O mantra continua ressoando, tudo muito mais perto, muito mais que se imaginava.
Lá, onde antes idades e autor-idades falavam, está aqui próximo.
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Data / hora
2022-04-13 15:20:00
Local
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